quarta-feira, 10 de junho de 2015

Levy diz que vai trabalhar para 'continuar baixando inflação' até 4,5%

 

No mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial, medida pelo IPCA, somou 8,47% em doze meses até maio, o maior patamar desde 2003, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou, em entrevista concedida na tarde desta quarta-feira (10) ao repórter Julio Mosquera e exibida no Jornal Nacional, que o comportamento dos preços tem de ser acompanhado o “tempo inteiro”.
“A gente tem que trazer a inflação para 4,5% [meta central para este ano e para 2016]. Uma inflação alta cria incertezas, ela inibe os investimentos além de ser uma forma que em geral as pessoas com menor renda acabam tendo um impacto maior na vida delas do que nas outras”, disse ele.
Segundo o ministro, ter uma inflação baixa, portanto, protege as pessoas de menor renda. “É por isso que é tão importante a gente estar trabalhando para continuar baixando a inflação", afirmou. Para ele, o comportamento da inflação tem a ver, um pouco, com a chamada “inércia” dos preços, ou seja, o carregamento da inflação passada para os preços atuais.

“Recentemente, o câmbio mudou um pouco [dólar subiu]. Há alguns preços administrados [tarifas públicas, como energia elétrica, água, planos de saúde e preço da gasolina, por exemplo] que incorporam de uma maneira muito significativa a variação do câmbio.

Matheus Miranda        Nº 14

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