Levy diz que vai trabalhar para 'continuar baixando
inflação' até 4,5%
No mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial, medida pelo IPCA, somou
8,47% em doze meses até maio, o maior patamar desde 2003, o ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, declarou, em entrevista concedida na tarde desta
quarta-feira (10) ao repórter Julio Mosquera e exibida no Jornal
Nacional, que o comportamento dos preços tem de ser acompanhado
o “tempo inteiro”.
“A gente tem que trazer a inflação para
4,5% [meta central para este ano e para 2016]. Uma inflação alta cria
incertezas, ela inibe os investimentos além de ser uma forma que em geral as
pessoas com menor renda acabam tendo um impacto maior na vida delas do que nas
outras”, disse ele.
Segundo o ministro, ter uma inflação
baixa, portanto, protege as pessoas de menor renda. “É por isso que é tão
importante a gente estar trabalhando para continuar baixando a inflação",
afirmou. Para ele, o comportamento da inflação tem a ver, um pouco, com a
chamada “inércia” dos preços, ou seja, o carregamento da inflação passada para
os preços atuais.
“Recentemente, o câmbio mudou um pouco
[dólar subiu]. Há alguns preços administrados [tarifas públicas, como energia
elétrica, água, planos de saúde e preço da gasolina, por exemplo] que
incorporam de uma maneira muito significativa a variação do câmbio.
Matheus Miranda Nº 14
Nenhum comentário:
Postar um comentário