segunda-feira, 25 de maio de 2015

Como a 1ª Guerra mudou o mundo, dentro e fora dos campos de batalha

Em 28 de julho de 1914, começou a 1ª Guerra Mundial. Por quatro anos, as potência da Europa -- e dos demais continentes -- se enfrentaram usando armas com poder destrutivo nunca visto antes – fruto dos altos investimentos na indústria bélica no pré-guerra. As dificuldades causadas durante o conflito também resultaram em grandes inventos, sem os quais não podemos imaginar a vida hoje: zíper, absorvente, lenços de papel e raio-x, por exemplo.

Confira as invenções e consequências da Primeira Guerra Mundial, que mudaram para sempre a vida dentro e fora dos campos de batalha:

Absorvente
Kotex (Foto: Reprodução)
Quando entraram na guerra, em 1917, as tropas americanas levaram para o fronte o cellucotton, material com alta capacidade de absorção do sangue, usado em curativos. As enfermeiras logo perceberam que o material servia para conter o fluxo menstrual e, por absorver mais sangue com camadas mais finas, era bem mais confortável que algodão ou pano. Ao saber do uso dado pelas enfermeiras ao cellucotton, a fabricante americana das bandagens passou a comercializá-las como absorventes. Com o mesmo material, na década de 1920, foi lançado o lenço de papel.

Zíper
Zíper (Foto: Ale Paiva/sxc.hu)
O zíper não foi inventado durante a guerra, mas se popularizou por causa dela. Criado em meados do século 19 pelo americano Whitcomb Judson, foi aperfeiçoado em 1913 pelo engenheiro sueco Gideon Sundback. As tropas dos Estados Unidos usaram zíperes em suas roupas e equipamentos durante a 1ª Guerra e, nos anos 20, esse tipo de fecho passou a ser aplicado em todos os tipos de roupas, calçados e bolsas.

Raio-X Portátil
Em abril de 2012, o paquistanês Safdar Ali Shah passou por exames por causa das constantes dores abdominais. Um raio-X descobriu o motivo da dor: ele vivia com uma pinça hemostática no corpo. O objeto foi deixado no corpo de Shah por uma equipe médica dur (Foto: Akhtar Soomro/Reuters)
Com a descoberta da radioatividade no fim do século 19, a radiografia ainda era uma tecnologia recente quando a 1ª Guerra começou. Os aparelhos eram muito grandes e não podiam ser levados até os hospitais de campanha. A cientista polonesa radicada na França Marie Curie, pioneira nos estudos sobre radioatividade, desenvolveu para o exército francês aparelhos menores, que permitiram a realização de exames nos soldados feridos. O avanço foi de grande utilidade para a medicina civil.

Relógio de pulso
Activité, relógio inteligente da francesa Withings (Foto: Divulgação/Whithings)
A Primeira Guerra contribuiu para a popularização do uso dos relógios de pulso, até então considerados demasiado afeminados pelos homens. Saber a hora era fundamental para sincronizar as operações de guerra, porém os relógios de bolso não eram muito práticos para os campos de batalha. Além disso, o aparelho atado ao pulso permitia dirigir tanques e pilotar aviões sem perder a hora – o que o tornou equipamento militar obrigatório.

Leia mais: G1

Postado por: Vini Lucca

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