história de nosso alfabeto remonta à metade do segundo milênio antes de Cristo e a um povo de origem semita, os fenícios. Esse povo se caracterizava por uma cultura comercial marítima muito forte e chegou a formar colônias por todo Mediterrâneo, inclusive na península Ibérica, o ponto mais ocidental da Europa. Com o objetivo de facilitar a comunicação e, consequentemente, o comércio, surgiram, na cidade fenícia de Biblos, as primeiras manifestações escritas que acabariam por formar o alfabeto fenício, que se espalhou Mediterrâneo afora. A língua fenícia era representada por 22 sinais gráficos - apenas consoantes, já que a língua era de origem semita e, portanto, as vogais eram inferidas pelo contexto. Seria como se escrevêssemos "Brsl" no lugar de "Brasil".
Com a divulgação desse alfabeto, os gregos se apropriaram dele e o adaptaram para sua língua. Tal processo foi lento. Acredita-se que, no final do século V a.C., a cidade de Atenas, grande centro cultural da civilização grega, oficializou a adoção da escrita alfabética. A grande mudança que os gregos fizeram foi a inserção das vogais. Para isso, eles excluíram alguns caracteres usados para sons guturais (produzidos no fundo da garganta), que não existiam na língua grega, e aproveitaram para representar os fonemas vocálicos. De igual modo, os gregos criaram símbolos para representarem os fonemas aspirados que não existiam na língua dos fenícios. Com isso, chegamos ao alfabeto grego tal o conhecemos ainda hoje - a única diferença de lá para cá é a pronúncia de algumas letras
Fonte: http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/26/artigo190215-1.asp
Por: Felipe Brunetto
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